Até aí nada demais. Mais um jogo, daqueles que exigem uma atenção maior dos organizadores e dos responsáveis pela segurança do torcedor e do patrimônio público, dada a situação em que se encontra o adversário, que caminha a passos largos rumo à série B.
O público não conseguiu lotar os 37 mil lugares do estádio. O mandante é claro, pois a Fiel ficou apertada no local destinado aos verdadeiros donos do Pacaembu e que ontem estavam como visitantes.
O jogo começou tenso, como se previa, afinal o desespero era latente no semblante dos jogadores adversários e certamente sabedores da superioridade técnica do Corinthians não poderiam se arriscar a jogar de igual para igual, teriam que tentar o algo mais, nem que esse algo mais fosse o tumulto, a catimba, o que só corrobora para que o clima de hostilidade ultrapasse as linhas do campo e se instale na torcida, como de fato ocorreu.
O que me chama atenção nesse roteiro é que se fosse o Corinthians quem estivesse na situação do adversário, certamente antes mesmo de iniciar a partida haveria um cordão de policiais militares, alguns até com cães, rodeando as linhas do gramado, como que intimidando qualquer ação da torcida.
Mas o que me marcou mesmo foi a imagem que vi na hora em que o Romarinho fez 1 a 0 e saiu para comemorar onde habitualmente fica a Gaviões da Fiel. Reparem que ele sequer ultrapassa as linhas que delimitam o gramado, mas da pista de atletismo, um daqueles “estagiários” da segurança vai de encontro ao Romarinho gritando e gesticulando contra o jogador Corinthiano. Era só o que faltava. Já não bastasse toda uma situação onde as coisas só acontecem com a supervisão da Policia Militar, agora também o recruta vai dar ordem ao jogador que já está subordinado às regras do jogo e determinações da CBF e da FIFA, cuja responsabilidade de aplicá-las é do trio de arbitragem.
Nesse aspecto também só temos a lamentar, pois o árbitro e seus companheiros auxiliares, tanto assistentes, como adicionais, não tiveram pulso firme para aplicar a regra do jogo. Cito apenas a jogada do segundo tempo quando o Obina deu um pontapé no Jorge Henrique sem que a bola tivesse em disputa e na frente do árbitro Marcelo Aparecido de Souza.
Fica o registro e aberto o debate para saber se não tem gente demais querendo atuar onde não tem responsabilidade.
Vamos ver o que o tribunal da CBF vai fazer em relação aos fatos gerados pela torcida adversária. Aí eu até arrisco dizer que a punição será exemplar, afinal o Flamengo está próximo à zona do rebaixamento.
Finalizo lembrando que agora o Corinthians soma 61 vitórias contra 47 do Palmeiras no bom e velho Pacaembu. Com os dois gols marcados ontem chegamos a 223 contra apenas 151 dos adversários.
Ernesto Teixeira – A voz da Fiel
Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond
O que me chama atenção nesse roteiro é que se fosse o Corinthians quem estivesse na situação do adversário, certamente antes mesmo de iniciar a partida haveria um cordão de policiais militares, alguns até com cães, rodeando as linhas do gramado, como que intimidando qualquer ação da torcida.
Mas o que me marcou mesmo foi a imagem que vi na hora em que o Romarinho fez 1 a 0 e saiu para comemorar onde habitualmente fica a Gaviões da Fiel. Reparem que ele sequer ultrapassa as linhas que delimitam o gramado, mas da pista de atletismo, um daqueles “estagiários” da segurança vai de encontro ao Romarinho gritando e gesticulando contra o jogador Corinthiano. Era só o que faltava. Já não bastasse toda uma situação onde as coisas só acontecem com a supervisão da Policia Militar, agora também o recruta vai dar ordem ao jogador que já está subordinado às regras do jogo e determinações da CBF e da FIFA, cuja responsabilidade de aplicá-las é do trio de arbitragem.
Nesse aspecto também só temos a lamentar, pois o árbitro e seus companheiros auxiliares, tanto assistentes, como adicionais, não tiveram pulso firme para aplicar a regra do jogo. Cito apenas a jogada do segundo tempo quando o Obina deu um pontapé no Jorge Henrique sem que a bola tivesse em disputa e na frente do árbitro Marcelo Aparecido de Souza.
Fica o registro e aberto o debate para saber se não tem gente demais querendo atuar onde não tem responsabilidade.
Vamos ver o que o tribunal da CBF vai fazer em relação aos fatos gerados pela torcida adversária. Aí eu até arrisco dizer que a punição será exemplar, afinal o Flamengo está próximo à zona do rebaixamento.
Finalizo lembrando que agora o Corinthians soma 61 vitórias contra 47 do Palmeiras no bom e velho Pacaembu. Com os dois gols marcados ontem chegamos a 223 contra apenas 151 dos adversários.
Ernesto Teixeira – A voz da Fiel
Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond
Você sabe o que significa "maus antecedentes"?
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