Imagem: timaodecoracao.com.br
Gobbi faz gesto que pode representar o futebol do Corinthians contra o Luverdense
O
presidente Mário Gobbi merecia um presente melhor daquele que o elenco do
Corinthians reservou para ele, no dia de ontem, dia de seu aniversário, dia de
estreia do time na Copa do Brasil.
O
presidente, que podemos chamar de “pé quente”, sem entrar em análise de
competência, metodologia de trabalho, etc, afinal, além da participação em
títulos como diretor de futebol, no cargo de mandatário do Timão já acumula,
Paulista, Libertadores, Mundial e Recopa, sempre foi um cúmplice do grupo.
Nunca rachou, sempre elogiou e até dá mostras de que por ele Tite seria eterno
no cargo.
Por
essas e outras é que penso --- sem levar em conta de que o time deve e tem a
obrigação de jogar mesmo é pela Torcida, principalmente aqueles que se deslocam
centenas de milhares de quilômetros durante o ano todo para ver o time em campo
seja onde for ---, que o Gobbi merecia um presente melhor: uma vitória simples
que fosse. Menos ainda, que o time entrasse em campo fazendo jus à sua
história, contra um clube que mal saiu das fraldas, criado em 2004.
É
claro que dentro de campo são onze contra onze, mesmo que até o final do jogo tivéssemos
dois expulsos e isso possa justificar um resultado adverso. Mas nos números a
diferença é latente: os onze corinthianos tem tratamento diferenciado sobre
todos os aspectos. Nem vamos falar em folha de pagamento, pois o futebol é o
único esporte coletivo onde o Davi pode vencer o Golias. Nos demais, pelo menos
eu não conheço nenhum, o melhor sempre vence.
Pelo
presidente o Tite deveria ter colocado o Corinthians para marcar pressão no
campo do Luverdense, no acanhado campo do Passo das Emas. Aliás, deveria ter
feito como a ave que caminha com altivez, cabeça erguida e passos largos. E não
mantido um esquema onde atacante tem que receber adicional de salário por ter
que executar além da sua a função de defender. Não que atacante não possa fazer
uma marcação. Mas colocar centroavante para atuar como lateral, como zagueiro
central é demais. Ainda mais contra o Luverdense.
Desse
forma, além de irritar a Fiel Torcida, Tite deixou de ser Cortez com aquele que
tanto o defende, como defende o grupo todo de jogadores e o único presente que
foi dado pelo elenco ao presidente do Corinthians no dia do seu aniversário foi
um “sinto”, sinto muito mas não deu presidente... O árbitro, as expulsões, a
ajeitada de mão no gol do adversário, blá, blá, blá...
Mas eu, mesmo contrariado
com as próprias atitudes do presidente nos últimos tempos, entre as quais não
ter marcado presença na vistoria feita à nossa arena por esses dias, deixo aqui
os parabéns e que os céus iluminem seus dias para que possa conduzir o Corinthians
para um futuro diferente do presente que hoje estamos acompanhando, no time e
no próprio clube.
Havia dito durante a narração pela Rádio Coringão e Rádio Livre Gaviões que no primeiro gol do
Corinthians faria uma homenagem ao presidente. Fica pro jogo da volta
presidente. Mas pede pro Tite colocar o time pra cima do Luverdense no
Pacaembu.
Saudações Corinthianas!
Ernesto Teixeira – A voz da Fiel:
Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio
do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do
Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio
Coringão; membro da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo
(ACEESP) e da Associação Brasileira dos Cronistas Esportivos (ABRACE).
Formado em Gestão Desportiva e de
Lazer pela Faculdade Drummond
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