Transparência
e organização no futebol
Terminou
o brasileirão 2013. Só nos gramados. Agora começa o turno ou a competição no
STJD. Mais uma vez a polêmica vai para a apreciação dos doutores de chuteiras.
Não
dá pra admitir ou no mínimo compreender que uma entidade como a Confederação
Brasileira de Futebol até hoje não tenha conseguido criar um mecanismo que de
fato coloquem os clubes em condição de igualdade dentro e fora de campo. Dá até
a impressão que é armadilha proposital.
Estamos
diante de denúncia, que ainda será apresentada pelo STJD, contra a Portuguesa e
Flamengo, por uso de jogadores que não possuíam condição de jogo nas partidas
finais do campeonato.
Se
o fato for adiante a Lusa pode ir para a segunda divisão, por ter se utilizado
de jogador suspenso na partida contra o Grêmio. Pelo regulamento perde o ponto
ganho no empate e mais três. Com isso o Fluminense escaparia da degola.
A
mesma situação envolve o Flamengo. Mas se for considerado culpado ainda assim
ficará a um ponto da zona de rebaixamento. Então não mudará nada, ao contrário
da sofrida Lusa, do Manoel da Lupa, que parece não ter enxergar tão longe
quanto os seus adversários cariocas.
Não
consigo imaginar como os clubes, haja vista que isso já é praticamente
corriqueiro na história do futebol brasileiro, ainda não tenham exigido que a
CBF que lá esta para servir os clubes e organizar competições e a seleção
brasileira, ainda não tenham exigido da entidade uma trabalho e um serviço
específico.
Todos
sabem que um jogador adquirido por um clube só pode ser utilizado quando o seu
nome sai no BID (Boletim Informativo Diário).
Ora,
seria tão complicado a CBF publicar no site e mesmo na súmula eletrônica das
partidas a relação dos atletas de cada equipe que estão sem condição de jogo
para aquela data?
Por
que não criam esse serviço?
Esse
suporte acabaria com os títulos e descensos disputados no Tapetão.
Saudações Corinthianas!
Ernesto Teixeira – A voz da Fiel:
Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio
do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do
Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio
Coringão; membro da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo
(ACEESP) e da Associação Brasileira dos Cronistas Esportivos (ABRACE).
Formado em Gestão Desportiva e de
Lazer pela Faculdade Drummond
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